PRINCÍPIOS E DIRETRIZES
do
PACTO LUSÓFONO MUNDIAL
"Conhece-te a ti mesmo e dominarás o universo"
Sócrates, filósofo grego
A utopia e a ciência são a força motriz
do desenvolvimento humano
e da prosperidade dos povos
JP
Scientia et sapientia a vinces
[Com ciência e sabedoria, vencerás]
SUMÁRIO
I
– MISSÃO
II
– UNIVERSALISMO DA LUSOFONIA
III
– PERFIL BÁSICO
IV
– PRINCÍPIOS E DIRETRIZES
V
– FINALIDADES E PARÂMETROS
A)
Finalidades Essenciais
B)
Parâmetros de Atuação
VI
– PATRONOS DA LUSOFONIA
VII
– GRANDES BANDEIRAS DO PACTO
VIII
– TEXTOS PARADIGMÁTICOS
IX
– VALORES E DESAFIOS
I - MISSÃO
Pacto Lusófono Mundial
O
PLM tem como Missão Básica:
-
Fazer conhecido e respeitado o espírito e as forças
motrizes do mundo lusófono: a competência, a ousadia,
a fraternidade, a generosidade, a hospitalidade, o espírito da liberdade
e a utopia;
-
Divulgar as excelências da Língua Portuguesa,
como uma língua forte e versátil, e a Língua mais sonora
e harmoniosa do mundo, como é classificada;
-
Promover o Projeto Globilíngua, para a difusão
da Língua Portuguesa, aliando-se a outros movimentos congêneres;
-
Dar ao Mundo Lusófono, o destaque que merece entre
as nações modernas;
-
Exaltar e difundir o espírito lusófono,
como paradigma revitalizador de exportação;
-
Destacar a Lusofonia como um Poder mundial imaterial;
-
Difundir a Língua Portuguesa, em todo o globo, como
alma da lusofonia, e como língua da globalização;
-
Sensibilizar o mundo para a preservação
da vida saudável, no planeta;
-
Promover a União/Federação dos
Povos Lusófonos, preservando sua soberania e reunindo forças
para a prosperidade material e espiritual de todos;
-
Valorizar e apoiar a dimensão multicontinental
da Lusofonia: Européia, Sul-Americana, Africana e Asiática.
-
Pugnar por um humanismo integral, multidimensional
e criativo, inerente à Lusofonia.
-
Destacar anualmente personagens beneméritas
do mundo lusófono.
II - UNIVERSALISMO DA LUSOFONIA
Perspectivas do Pacto Lusófono
1.
O Pacto Lusófono Mundial , em sua visão universalista,
privilegia os povos lusófonos, que são os oito (8) países
de língua oficial portuguesa, (Brasil, Portugal, Angola, Moçambique,
São Tomé e Príncipe, Guiné Bissau e Timor Leste).
Acrescentam-se ainda todas as comunidades lusófonas, espalhadas pelos
quatro cantos do mundo, em todos os países do globo.
A
comunidade dos Povos Lusófonos engloba uma multidão de 260
milhões de habitantes.
2.
A Língua Portuguesa é a terceira língua mais falada
no Ocidente.
Os
Lusófonos são pessoas de todas as raças: branca, negra,
amarela, vermelha e mestiça. Aí se inclui todo o amplo universo
de comunidades miscigenadas, que foi uma forma exemplar de o português
estar no mundo, assumindo um Pacto de sangue com outros povos.
A
Língua Portuguesa é a Força Matricial da Lusofonia.
É uma força que expande o espírito universalista das
culturas e dos povos, estimulando a fraternidade universal,
com o respeito e cooperação mútua , a generosidade
e o espírito hospitaleiro. É um elo de união
universal.
3.
Lusofonia é cultura, é linguagem, é atitude política,
e é espírito. É um modo de ser na vida e de conviver,
é uma forma de apreciar a vida e o mundo.
Efetivamente
a Língua Portuguesa é uma língua planetária,
em expansão.
No
mundo lusófono convivem gentes de todos os países, de todos
os climas, de todas as culturas, de todas as religiões, de todas
as ideologias e de todos os estratos sociais. A lusofonia é um modo
especial de estar e viver no mundo.
4.
O PLM pensa a língua e a cultura portuguesa e as culturas do mundo
lusófono, como uma realidade múltipla, diversificada e articulada,
tal como foi pensada por Vieira, Camões, Pessoa, e também
pela visão profética de Agostinho da Silva, e outros pensadores
engajados no ideal de confraternização dos Povos Lusófonos
e de toda a humanidade.
A
Lusofonia é como uma esfera, onde o centro está em todo o
lugar.
III - PERFIL BÁSICO DO PLM
1.
Idéias que Movem o Mundo
1)
O Pacto Lusófono Mundial é um movimento que acredita que as
grandes idéias movem o mundo. Fazemos aquilo em que acreditamos.
Somos nossas ideias. Acredita que as melhores idéias às vezes
vêm de onde menos se espera. Acredita que o Espírito sopra
onde quer, sem nos consultar, nem pedir licença a ninguém.
Por isso devemos dialogar sempre: ouvir e dizer, pensar e agir.
2)O
PLM um espaço que alia, num mesmo contexto, o ver e o ouvir,
o pensar, falar e o agir. Quer pugnar por um “saber
de experiências feitas”. (Lusíadas, IV, 94,7)
3)É
um espaço que quer ver e apreciar os fatos e as idéias
que lhe estão subjacentes, buscando as causas e os efeitos,
os contextos e as consequências, agitando decisões
articuladas, numa realidade complexa...
4)O
Pacto Lusófono é um movimento que quer dar as mãos
a todos quantos, pelo mundo afora, acreditam no potencial
do ser humano e acreditam que este é infinitamente maior
que as crises que cercam nossa sociedade, e sempre cercaram. Aprendemos,
na prática, que viver é também saber superar
obstáculos... Os obstáculos são desafios.
Não constrangem as pessoas conscientes e generosas.
5)Assume
perspectivas espiritualistas, numa visão holística, como uma
força de alto potencial para uma consciência planetária,
sem barreiras e sem discriminações, capaz de harmonizar as
relações humanas num mundo plural.
6)
O Pacto Lusófono elege o modelo taoísta “Yn-Yang”
de articulação dos paradoxos.
7)
As ideias matriciais do Pacto Lusófono têm sua base teórico-prática
na filosofia Tetralógica Prática. O Paradigma
do Pacto é a Macrópolis.
2. Perspectivas
Universalistas da Lusofonia
1)
O Pacto Lusófono é um espaço para
pensar e propor alternativas.
viáveis, a algumas estruturas mentais que perturbam e precarizam
a nossa civilização, que vai ficando enferma e mutilada, em
muitas dimensões.
2)
Agindo proativamente,o PLM, quer contribuir para a superação
de certas atitudes massificantes, despersonalizantes, que estão levando
a sociedade ao caos, numa letargia que tudo quer nivelar, num único
refrão e no mesmo diapasão. As pessoas, sob a tutela dos gurus
marketeiros, vão criando um mundo de comodistas acomodados, às
vezes fúteis, simplistas e inúteis, colocando em xeque a auto-realização,
o bem-estar social, as diferenças culturais, a identidade, a alteridade
e a liberdade de opção; vão criando uma sociedade artificial,
pasteurizada, anestesiada, “uniformizante” consumista e inconsciente.
Vai sendo engendrada uma sociedade programada e teleguiada.
3)
O PLM olha o mundo todo, numa perspectiva plural, multicultural
e multipolar. É um movimento comprometido com a vida dos
povos e das nações, no sentido de que a pessoa precisa ser
também cidadão do mundo, em que vive, e do qual deve cuidar,
solidariamente... Nosso globo é uma casa comum, onde, por condição,
todos vivemos e convivemos. Mas queremos ser cidadãos de nosso país,
onde nos radicamos.
4)
O PLM quer sensibilizar os Povos Lusófonos para
as causas universais: as questões ambientais, humanísticas
, políticas e culturais.
5)
O PLM propõe a Lusofonia como um Pólo de desenvolvimento,
articulado com outros pólos.
IV
PLATAFORMA SÓCIO-CULTURAL
A) PRINCÍPIOS E DIRETRIZES
1. Repensar
Rumo dos Povos Lusófonos
1)
O PACTO LUSÓFONO MUNDIAL propõe-se abrir
espaço, para pessoas conscientes compartilharem idéias,
no sentido de repensar e debater os rumos dos povos lusófonos, como
uma unidade solidária, e o rumo dos demais povos, numa “Praça
Universal”, onde todos se relacionam, numa presença
real ou virtual, em torno do bem-comum.
Aí
cada um desenvolvendo sua própria identidade, articulada
com a alteridade.
O
PLM apresenta-se como um espaço de diálogo e de debates
onde se pratique socializações de idéias que
a todos possam enriquecer.
2)
Os povos lusófonos são os oito (8) países de língua
portuguesa e todas as comunidades lusófonas espalhadas pelos quatro
cantos do mundo, unidos por um patrimônio cultural comum,
onde cada um desenvolve valores especiais que marcam a identidade de cada
um.
2. Grandes
Metas do Pacto Lusófono
1)
Propõe-se desenvolver a cultura da fraternidade, da prosperidade
solidária e da paz, em termos sócio-culturais, visando a qualidade
de vida e o bem-estar dos povos. A Lusofonia soma, multiplica, articula,
integra e compartilha. Nunca subtrai.
2)
Propõe-se a discutir idéias básicas de bem-estar. Propõe-se
a ajudar a superar os objetivos do consumismo desenfreado,
o qual visa o lucro a qualquer preço, ainda que leve prejuízo
às pessoas e ao meio ambiente e faz as pessoas vítimas da
própria ignorância e desinformação.
Queremos
a economia a serviço das pessoas humanas e não
o inverso. Pugnamos por uma civilização que priorize o
ser, o conviver e a criatividade, sem descurar a prosperidade
dos povos e bem-estar das pessoas.
3)
Propõe-se a cooperar para superar os vícios de
uma civilização tecnocrata e economicista, que entronizou
o lucro e o ter, como o valor máximo das pessoas, produzindo pessoas
desajustadas e anti-sociais, envoltas numa ilusão coletiva inconsciente,
inconsistente, às vezes inconsequente e insustentável. Quer
a Ciência e a Tecnologia a serviço dos povos, respeitando a
sustentabilidade.
4)
Ao lado dos fantásticos mercados do consumo, quer
levantar templos do saber, numa visão articulada
e integradora. Quer levar os povos a coordenadas superiores ao mero conhecimento
fragmentário, sem articulação. Quer desenvolver nas
pessoas as múltiplas inteligências integradoras num
mundo multidimensional.
5)
Propõe-se, acima de tudo, pugnar pelo respeito efetivo, à
inteligência e à consciência, à dignidade e à
responsabilidade humana das pessoas.
6)
Promoverá, com destaque, os povos lusófonos, com suas especificidades
inovadoras e sua dimensão congênita do sagrado, integrado na
vida, como um grande diferencial, uma força de que carece a atualidade.
7)
Na medida do possível promoverá o intercâmbio de estudantes
e intelectuais, com destaque para os povos lusófonos, difundindo
seu patrimônio cultural e suas raízes e fortalecendo os laços
entre as comunidades lusófonas e entre todos os povos.
8)
Queremos superar certos complexos de culpa e de inferioridade descabidos
- Todos os povos exaltam sua cultura. Nós tendemos a fazer o oposto
(?!).
9)
Propõe-se a abrir caminhos e atalhos, pontes e vias
expressas, entre as pessoas e os povos, através dos meios de comunicação
disponíveis, para difundir a cultura da paz, da prosperidade solidária,
e do respeito e da cooperação mútua.
10)
Propõe a superação de antagonismos deletérios,
criados através dos tempos, e as decorrentes atitudes de discriminação
mútua, a partir de resquícios de ressentimentos do passado.
Refiro-me a um Iberismo realista e de respeito mútuo, às mágoas
remanescentes nos ex-territórios coloniais, e ao estreitamento das
alianças que unem os povos lusófonos.
11)
Propõe um novo Movimento de União dos Povos Lusófonos
ou simplesmente União Lusófona, nos moldes
da União Européia, ou outro modelo, criando um roteiro de
condições para incrementar a referida União de forças
e a prosperidade de todos.
12)
De início, consideramos que o Brasil e Portugal já estão
em plenas condições de criar algo como uma Federação
Brasil-Portugal, à qual viria se juntar logo Angola,
depois talvez, Moçambique, Cabo Verde, etc. Conforme
cada um estivesse apto para atender as condições de adesão,
com auxílio dos demais.
13)
Tudo deveria partir da meta básica: criar, nos povos
lusófonos, um grande pólo de desenvolvimento,
para o bem-estar do povo, com qualidade de vida e respeito sustentável
ao meio ambiente, alicerçada numa educação
de qualidade, humanística, científica e tecnológica,
construtora da verdadeira prosperidade e do bem-estar dos
povos.
14)
Estimular ações para que o Brasil volte seus olhos, prioritariamente,
para os povos lusófonos, principalmente para a África e para
o Oriente, em sua estratégia: SUL – SUL.
15)
O Movimento Pacto Lusófono Mundial propõe-se ainda:
a)
Criar uma Revista Virtual e/ou brochura.
b)
Publicar obras sobre os assuntos em pauta do PLM e sobre outros assuntos
pertinentes ou correlatos.
c)
Difundir a obra e o pensamento dos Patronos da Lusofonia.
d)
Interagir socialmente através da INTERNET (REDE LUSÓFONA)
e outros meios.
16)
Em suma:
O
PLM caracteriza-se como um espaço de diálogo amplo
e construtivo, para debate de idéias e valores éticos,
buscando traçar os caminhos da cidadania consciente, rumo à
cultura da prosperidade solidária, da fraternidade e da paz.
3. Posicionamentos
Consequentes
1)
O Pacto Lusófono evitará imiscuir-se em questões
de política partidária. Age suprapartidariamente,
consciente de que é o mérito da pessoa que deve ser avaliado;
e na certeza de que podemos encontrar pessoas sábias, em
todas as organizações políticas, sociais ou religiosas
e em todos os ramos do conhecimento, convivendo, eventualmente, com pessoas
néscias e oportunistas.
2)
Devemos tomar consciência de que as religiões são muitas,
mas o princípio religioso é uno, e que a ciência é
uma só. A unidade como a diversidade harmoniosa nos unem, se houver
lealdade a princípios.
3)
Cada um deve saber que os problemas do nosso mundo são muitos, mas
que serão reduzidos à medida que as pessoas conscientes fizerem
a sua parte, com dedicação, competência, generosidade
e altruísmo.
Precisamos
saber olhar positivamente, numa perspectiva holística. Em vez de
só resmungar, cada um faça a sua parte.
Em
vez de viver do suor dos outros, como chupins, cada um viva do próprio
suor.
4)
Sempre que for achado conveniente, o PLM não deixará de utilizar
Linguagem Provocativa, para chamar a atenção
sobre suas posições, com ousadia, respeito e responsabilidade.
5)
Acreditamos com Tagore, que:
“é melhor acender uma vela
do que reclamar da escuridão”.
É
preciso superar o vício da omissão e da inércia moral;
superar o comodismo e a passividade em que, às vezes, nos escondemos.
Somos todos responsáveis pelo nosso mundo.
B) PRINCÍPIOS NORTEADORES
1. Humanismo
Integral, Multidimensional e Universalista
1.1
O Pacto Lusófono alicerça suas propostas,
nos seguintes princípios gerais:
No
humanismo integral, multidimensional e universalista.
Pugna
por valores essenciais à pessoa humana, pelos quais pugnam as pessoas
conscientes, independente de povo, raça, cultura, religião
ou condição social.
Evita
o humanismo barato, simplista e vazio veiculado por gaviões travestidos
de passarinhos.
O
PLM quer evitar discurso panfletários e inconsistentes que estão
por toda a parte, jogando para a platéia.
Quer
ação, consciente de que saber é fazer
sem esperar acontecer.
O
PLM adota, como base de sua atuação, o mérito
de cada um, descartando o paternalismo oportunista. Acredita que
o que alguém é capaz de fazer, tendo as condições
necessárias, ninguém deve fazer por ele.
1.2
O PLM alicerça suas propostas também:
a)
no respeito à dignidade da pessoa humana;
b)
no sentido da justiça, valorizando a pessoa por seus méritos;
c)
no buscar a prosperidade solidária e da cultura criativa e responsável;
d)
na promoção, desenvolvimento e educação das
pessoas;
e)
na ciência e no conhecimento a serviço da experiência,
da consciência e do bem-comum;
f)
no sentido positivo, ante a vida e a história, e na alegria discreta
que lhe trazem os acontecimentos que somam méritos;
g)
no esforço de dar a todos igualdade de oportunidades, para que cada
um possa desenvolver os seus talentos, potencialidades e até a sua
religiosidade pessoal e a dimensão sacral, ao lado do profano;
h)
na intenção de dar condições para que cada um
consiga a auto-realização, como pessoa e como cidadão;
i)
nos valores da cultura regional e nacional, promovendo o cultivo e a defesa
da identidade nacional, dando destaque às manifestações
da cultura popular de raiz.
j)
na promoção do respeito aos direitos e aos méritos
de cada um, sem parasitas e sem oportunistas, sem oprimidos e sem
opressores e sem corruptos nem corruptores;
k)
na cooperação para que todos aprendam a ser
pessoas livres, conscientes, responsáveis, capazes de construir o
próprio bem e o bem-comum, dentro dos valores superiores da vida.
Estes
objetivos podem parecer utópicos, mas acreditamos que é o
sonho que arrasta montanhas.
1.3. Teoria
e Prática
1)
O Pacto Lusófono está consciente de que o
principal valor da teoria é o seu compromisso com a prática
efetiva. Sabemos que há sempre risco nos conceitos e práticas
de igualdade, liberdade, fraternidade e justiça; que podem ser esmagados
pela arrogância, pela mediocridade, pela tirania mascarada
de democracia.
2)
Nossos conceitos são ancorados na multidimensionalidade da
pessoa humana, sabendo que esta é sujeito de direito e respeito
de todos os cidadãos do presente, do passado e do futuro, o que proíbe
a arbitrariedades oportunistas.
3)
Acreditamos na liberdade, com responsabilidade social e generosidade, onde
os atos anti-sociais devem ser tratados com imparcialidade e firmeza.
V
FINALIDADES E PARÂMETROS
A) FINALIDADES ESSENCIAIS DO PLM:
1. Elencamos
14 finalidades prioritárias:
a)
auto-consciência humana e consciência do outro;
b)
o espírito de cidadania responsável e consciente;
c)
o respeito à dignidade humana, amor ao próximo e auto-estima;
d)
o respeito à diversidade e diferença natural entre as pessoas
e entre os povos;
e)
a educação de qualidade, que forme o homem integral, consciente
e competente;
f)
o princípio de solidariedade e busca da prosperidade e do bem-estar
pessoal e social;
g)
o desenvolvimento dos talentos e potencialidades de cada um;
h)
a busca do desenvolvimento sustentável, com qualidade de vida, na
comunidade;
i)
a justiça e a liberdade responsável, como base de paz e da
cooperação mútua;
j)
a cultura e preservação do meio ambiente, na terra, na água
e no ar, como garantia da vida atual e das futuras gerações,
num ambiente sadio e atuante;
k)
a cultura da história e das personalidades paradigmáticas
de nossa cultura;
l
) cultivar nossa cultura erudita e popular e nossa identidade nacional lusófona
e plural;
m)
cultura, difusão e defesa da Língua Portuguesa no Mundo;
n)
consolidação da Língua Portuguesa, como Língua
Internacional de comunicação e interação
humana,
Apoio
ao projeto 1ª Língua materna nos povos lusófonos
e 2ª Língua nos outros povos.
o)
Apoio ao projeto GLOBILÍNGUA, tratando a Língua
Portuguesa como língua natural da globalização
das relações e transações mundiais, a par como
inglês e o espanhol, com idêntico apoio e respeito,
e sem discriminação.
p)
Tratar o espanhol/castelhano, como irmão mais próximo, mas
garantindo a independência, a soberania e o espírito
próprio de cada uma, em pé de igualdade de oportunidades.
O português e o espanhol, solidários, como línguas ibéricas,
representam um a força incalculável. Solidárias mas
soberanas e independentes, rejeitando eventuais tentativas sub-reptícias
de dominação de uma sobre a outra.
2. Em síntese:
1.
O Pacto Lusófono propõe-se a promover a cooperação
com todas as pessoas e Instituições que têm por meta
ajudar a construir pontes, ruas, avenidas e atalhos por
onde passarão os construtores de um mundo mais próspero, mais
solidário, com mais justiça e paz e bem-estar.
2.
Propõe-se a promover a aproximação das pessoas e povos,
ou diminuir as distâncias culturais, econômicas e psico-sociais
entre uns e outros, articulando identidade e alteridade.
3.
Propõe-se garantir a identidade de cada um e a fruição
do patrimônio comum priorizando os povos lusófonos.
4.
Tem como um dos pontos-chave a cultura, a defesa e a expansão da
Língua Portuguesa.
B) PARÂMETROS DE ATUAÇÃO
1. A Educação
de Qualidade é Prioridade
O
Pacto Lusófono pauta sua atuação,
na luta permanente e sem tréguas, por uma educação
séria, consciente e competente para todos, baseado em princípios,
voltada para a formação de cidadãos competentes, conscientes
e responsáveis, capazes de cooperar na construção de
uma sociedade mais justa, mais próspera e mais solidária,
com mais qualidade de vida e bem-estar.
Daí
virá o desenvolvimento sério, responsável e sustentável,
competente e respeitável e o bem-estar do povo.
2. Visão
positiva da Vida e do Mundo
O Pacto Lusófono assume um posicionamento construtivo, positivo,
proativo, otimista e realista da vida e do mundo. Rejeita o ceticismo deletério
que leva ao nada, com uma máscara falida de pseudo-sabedoria derrotista.
Rejeita o otimismo vazio, que não vê os problemas a serem sanados.
3. A Tetralogia
Prática
O PLM
tem como base inspiradora as teorias da Tetralogia Prática, com seu
paradigma , a
Macrópolis.
VI
PATRONOS DA LUSOFONIA
O
Pacto Lusófono Mundial elegeu alguns personagens de nossa
História, como Patronos Honorários da Lusofonia.
Selecionamos
nossos patronos por suas ideias, e pelas ações paradigmáticas,
que criaram e consolidaram, no mundo, o admirável espírito
lusitano e lusófono, destacando a nação portuguesa
e todo o mundo lusófono, como uma realidade que se projeta na Humanidade,
por seu humanismo revigorante e transformador modelar, para o bem de toda
a humanidade.
Todos
os nossos patronos têm acento e pedestal no Panteão
da Lusofonia.
Entre os nossos patronos , destacamos:
GRANDES MESTRES DA LUSOFONIA
Pensadores
e Ideólogos
1) Mestres do Mundo
Lusófono
Antônio Vieira
Luis de Camões
Rui Barbosa
Gilberto Freire
Damião de Góis
José Bonifácio de Andrade
Fernando Pessoa
Agostinho da Silva
Huberto Rohden
Dom Pedro II
2) Mestres
do Mundo não-lusófono
Teilhard de Chardin
Francisco de Assis.
Gustavo Yung
Blaise Pascal
Albert Einstein
Ortega Y Gasset
Miguel Unamuno
Jacques Maritain
Tomás Morus
Mahatma Gandi
3) Mestres
do Mundo Antigo
Sócrates
O Cristo
Sêneca
Paulo de Tarso
Agostinho de Hipona
Moisés
Sidarta Gautama
Maomé Ibn Hashim
Ibn Arabi
Confúcio
Laotsé
VII
GRANDES BANDEIRAS DO
PACTO LUSÓFONO:
Um
Projeto para a Lusofonia Mundial não pode se basear somente em reflexões
teóricas: precisa ter propostas transformadora, científica
e socialmente válidas e possíveis: precisa ter bandeiras
que exigem uma certa intervenção prática na
vida dos povos lusófonos.
Como
bandeiras do Pacto Lusófono, propomos as seguintes
ações/projetos:
1.
A primeira bandeira paradigmática é a Macrópolis,
um modelo teórico de convivência na sociedade
dos humanos.
2.
Buscar as Forças Matrizes da Identidade Nacional dos Povos
Lusófonos.
a) Os Grandes Paradigmas da História de Portugal: As Forças
da Identidade e alteridade.
b) Formatar os Paradigmas das Identidades Nacionais Brasileira e Portuguesa
c) Formatar os Paradigmas da Identidade dos demais Povos Lusófonos:
Angola, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé, Guiné
Bissau e Timor.
d) Estudar o paradigma da identidade das comunidades lusófonas espalhadas
pelos quatro cantos do mundo.
e) Dar especial destaque a Africanidade dos Povos Lusófonos.
f) Espírito cordial e hospitaleiro dos Povos Lusófonos.
g) Definir e divulgar as grandes marcas da Lusofonia: a Lusitanidade, a
Portugalidade, a Lusofonia, etc.
h) Aprofundar e difundir os princípios da Tetralogia Prática.
3.
A Cidade Formadora do Cidadão – Cidade e Cidadania
– Dinâmica educacional.
4.
Cidadania, Consciência e Auto-Estima dos Povos Lusófonos,
num ambiente amistoso, cordial e produtivo.
5.
Novos Paradigmas Educacionais no Ensino Médio e Superior:
SISTEMA PAIDÉIA.
6.
Diversidade, Unidade e Articulação Político-Cultural
dos Povos Lusófonos: Busca da paz, com justiça e prosperidade.
As forças que unem e movem.
7.
Grandes Paradigmas da Lusitanidade e da Portugalidade dos Povos Lusófonos.
8.
A Força da Lusofonia (estudos diversos e intervenções)
9.
Defesa Permanente da Prosperidade e da Soberania dos Povos Lusófonos.
Não só a sabedoria legal mas também a soberania moral,
psicológica e intercultural.
10.
Difusão e Cultivo dos Grandes Mestres da Lusofonia
(Panteão da Lusofonia)
11.
Lutar por uma aproximação maior dos povos Lusófonos,
entre si, por etapas (eventuais): Brasil-Portugal; Brasil-Portugal-Angola;
Brasil-Portugal-Angola-Moçambique-Cabo Verde, etc, criando a Federação
Brasil-Portugal.
12.
Preparar o Festival da Lusofonia Mundial.
13.
Pugnar pela criação de uma Agência de Fomento
ao Desenvolvimento Estratégico dos Povos Lusófonos.
Pugnar pela criação do Pólo de Desenvolvimento
dos Povos Lusófonos. Deverá ainda ser estimulada
a aliança com outros grupos, de idênticos objetivos, espalhados
pelo mundo.
14.
Pugnar pela União dos Povos Lusófonos, começando
pelo restabelecimento da União- Brasil- Portugal, já estabelecida
por D. João VI, em 1818 (?)
15.
Fazer gestões para indicar o P. Antônio Vieira
como Patrono da Lusofonia, cuja data comemorativas seria
18 julho (dia do falecimento do patrono)
16.
Pugnar pela União Cultural dos Povos Ibéricos. (Portugueses,
Castelhanos, Galegos, Bascos, Catalãos, etc)
17. Cooperar no cultivo, difusão e defesa da Língua
Portuguesa, através do Instituto Globilíngua,
que promove a Língua Portuguesa, como Língua Internacional,
de comunicação e interação humana, solidariamente
com outras instituições de objetivos idênticos. Estabelecer
aliança com o Instituto Camões, o IILP, etc.
18.
Defesa permanente da soberania dos povos lusófonos e da Língua
Portuguesa, argüindo seus eventuais detratores.
19.
Estudar a força da presença Portuguesa nos Povos Lusófonos.
20.
Estudar a Portugalidade como uma Marca auspiciosa que nos legaram.
21.
Estudar a presença de Portugal na História Mundial.
22.
Difundir a obra dos patronos da Lusofonia
23.
Difundir a missão, o espírito e a obra dos Bandeirantes
24.
Estudar e difundir o espírito e a missão dos Descobridores
e Grandes Aventureiros Portugueses.
25.
Criar as Medalhas, Pacto Lusófono Mundial; Macrópolis,
etc.
26.
Apoiar, eventualmente, candidatos comprometidos com a Lusofonia e com os
Princípios do PLM.
27.
Homenagens a Lusófonos de destaque.
28.
Organizar uma Rede de Sites Lusófonos (a GlobiRede Lusófona).
VIII
TEXTOS PARADIGMÁTICOS
Grandes Textos
Mundiais
O
Pacto Lusófono elege como parâmetros os seguintes
documentos da UNESCO/ONU:
a)
As Propostas da Educação para o Século XXI
– Paris, 1998;
b)
A Declaração Universal dos Direitos Humanos;
(Proclamada em Paris Assembléia Geral da ONU – 10/12/1948);
c)
Declaração de Princípios sobre a Tolerância(16/11/1995);
d)
Pacto Internacional sobre os Direitos Econômicos, Sociais e Culturais
(Proclamado em 16/12/1966 – Assembléia Geral da ONU);
e)
Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural
adotada em 02/11/2002;
f)
Declaração do Milênio das Nações
Unidas – (Assembléia Geral da ONU 8/09/2000).
IX
VALORES E DESAFIOS
1. Valores
em destaque:
a) a justiça, tolerância e igualdade de oportunidades,
b) o desenvolvimento sustentável,
c) a cultura e preservação do meio ambiente,
1.1
O Pacto Lusófono reafirma seu compromisso de lutar
pela solidariedade e união de todas os lusófonos do mundo,
numa pátria lusófona sem fronteiras, lutando, por uma humanidade
mais digna, competente e responsável, na linha e “NOVOS
RUMOS PARA O NOSSO MUNDO”.
2 . Enfrentando
Desafios
O
Pacto Lusófono não foge de desafios. No entanto
seu intento será sempre a criação de um espaço
harmônico, prazeroso e atraente onde as pessoas se sintam bem, sem
constrangimentos.
Embora
seja um objetivo utópico, ele faz parte de um processo...
Há, pelo mundo, muita gente empenhada neste objetivo, sabendo que
vale a pena lutar por aquilo em que acreditamos.
Estamos
bem acompanhados conhecendo ou não nossos companheiros de jornada
e de ideais, espalhados pelo mundo todo, em todos os tempos.
O
que precisa ser descartado, seja refutado, mas com argumentos, com respeito
às pessoas. Buscamos pescar em águas claras, com argumentos
claros e distintos. Lutamos por princípios em que acreditamos, em
benefício de todos e da humanidade.
Não
esqueceremos que há muita gente especializada na pesca em
águas turvas, para burlar os incautos... Com estes precisamos
seguir o conselho sábio: “ser astuto como as serpentes”.
Estes, enquanto pessoas, também precisam de nossa solidariedade.
Por outro lado, é sabido que há muito mais gente especializada
e prática em pescar em águas claras.
São Paulo, Abril de 2008
JP
[Texto em Construção
Aguarda Sugestões]